A gente vive numa época em que as pessoas ficam buscando regras e padrões de comportamento para tudo. E isso chega também à prática do sexo, em especial quando o assunto é masturbação. Pode? Não pode? Vicia? Tem que fazer? Enfim, como lidar com essa forma de obter prazer? Vamos destrinchar essa história aos poucos.
Primeira pergunta: pode ou não pode? Claro que pode! A masturbação, ou seja, sentir prazer tocando o próprio corpo e se estimulando sexualmente com as mãos ou um brinquedo erótico, é uma prática saudável e que ajuda a gente a aprender o caminho para o orgasmo.
Quanto mais a pessoa se percebe, conhece seus mecanismos de prazer, maiores as chances de saber como se estimular o suficiente para chegar ao clímax sexual (o orgasmo). Então, ponto a favor da masturbação, não é mesmo?
Agora, se tem que fazer, aí é outra história. No sexo, a gente não deve se obrigar a nada. Quem não gosta ou não se sente à vontade com a masturbação não tem que se render a essa prática. Cada pessoa é de um jeito, tem um estilo sexual próprio, gosta ou não de algumas coisas, e tudo isso deve ser respeitado.
A melhor forma para lidar com essa prática, ou com qualquer outra, é exatamente esta: respeitar os próprios limites e só fazer o que realmente estiver a fim.
Já quem nunca se masturbou e tem curiosidade de experimentar, mas fica com medo de estar fazendo algo de errado e/ou sujo, vale saber que não há mal algum na prática. Ou seja, não, a masturbação não vicia. Nem causa espinhas no rosto. Nem outro malefício qualquer.
Então, sim, você pode experimentar sem medo, sem culpa, sem preocupação. E se você não gostar? Não precisa necessariamente se obrigar a repetir a dose. Mas, se você gostar, fique à vontade para curtir esse prazer! Afinal, a vida sexual é sua. Você é quem tem que avaliar, com respeito aos seus limites, o que quer ou não colocar em prática, não é mesmo?
Até a próxima coluna!
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